Foram 6 dentes arrancados e 2 meses inicais sem poder mastigar direito. Agora está tudo normalizado, falta um ou outro dente ir ao sítio mas deve faltar mais 1 ou 2 anitos com o aparelho. XD
terça-feira, 25 de março de 2008
Gankutsuou
Nota: 99%
Alternativos: Gankutsuou: The Count of Monte Cristo
Ano: 2004
Diretor: Mahiro Maeda
Estúdio: Gonzo
País: Japão
Episódios: 24
Duração: 24 min
Gênero: Aventura / Drama / Sci-Fi
É impossível começar a falar de Gankutsuou, sem mencionar a clássica obra da literatura, escrita por Alexandre Dumas, que o inspira. Obra essa conhecida como "O Conde de Monte Cristo" e que é, indubitavelmente um dos livros mais conhecidos da literatura universal. Essa obra-prima de Dumas, que se passa na França medieval, narra a história de um homem em busca de vingança, tomado pelo ódio que domina todo o seu corpo e alma, cuja vida só tem um sentido: destruir todos que foram responsáveis pela destruição de seus sonhos quando ainda jovem, e pelo sofrimento causado por uma prisão injusta e covarde.A partir dessa consagrada premissa, o elogiadíssimo diretor Mahiro Maeda (Second Renaissance -OVA- e Final Fantasy: Unlimited), ao lado dos profissionais excepcionais do maravilhoso estúdio Gonzo Digimation, reescreve a obra de Alexandre Dumas para um período futurista (aqui, o período já ultrapassa o ano 5.000 d.C), de forma sublime, magistral e, como de costume em obras do Gonzo, com uma "pitadinha" de originalidade no roteiro (em outras palavras: modifica a obra de Dumas, cria personagens que, no livro, não existem).Albert de Morcerf e seu grande amigo Franz d'Epinay saem em viagem pelo interior da França quando, "acidentalmente", esbarram em um sujeito misterioso. Tomado pelo tom sinistro e cativante do homem que acabaram de conhecer, os jovens amigos vão à procura de informações, e acabam por descobrir que esse indivíduo misterioso é conhecido como "O Conde de Monte Cristo", o qual, com o seu tom sedutor, logo seduz os jovens rapazes, em especial Albert.Albert fica totalmente encantado pelo conde e, sem hesitar, logo o convida para conhecer seu pai (Fernand de Morcerf) e sua mãe (Mercédès de Morcerf), em Paris. O conde aceita.É a partir daí que toda a história de Gankutsuou se desenrola, apresentando personagens realmente cativantes, como a meiga e bela Eugénie de Danglars (mulher pela qual Albert é apaixonado, mas que parece não entender tal sentimento), a sofredora e romântica Valentine de Villefort, a qual está prometida para o grande amigo de Albert, Franz. Os inescrupulosos Fernand de Morcerf, Edouard de Villefort e Baron Danglars. O idealista Maximilien Morrel, que apesar de sua classe social relativamente baixa, não vai desistir de brigar pelo amor de Valentine, cujo pai (Edouard de Villefort) quer que se case com o milionário Franz.
Mas quem realmente brilha no anime são os 2 personagens principais, Albert e "O Conde de Monte Cristo". O primeiro, com a sua sensibilidade aflorada para a sua idade (na série, ele tem 15 anos), sempre verossímil com os seus sentimentos, idealista e, até certo ponto, um "inocente romântico". Já com "O Conde", a Gonzo cria um dos personagens mais "conquistadores" dos últimos tempos. Não há como não se apegar a ele, o tom cativante que esse personagem possui é fora de série: por vezes sarcástico, por ora romântico. O Conde esconde personalidades assustadoras, as quais, com o passar da série, descobrimos (e nos assustamos) mas, mesmo assim, é um personagem que você levará na mente por um longo tempo.Com um dos roteiros mais fantásticos/alucinantes/dramáticos feito nos últimos anos, Gankutsuou narra de forma magnífica a história de um homem tomado pelo ódio que, para se livrar da prisão, na qual não agüentava mais viver, faz um pacto com o "espírito" Gankutsuou (O Conde de Monte Cristo), que lhe dará toda a sabedoria e dinheiro, em troca do seu corpo e alma, dominados pelo ódio e rancor. Esse homem não é ninguém menos que Edmond Dantes (que pensava ser o melhor amigo de Fernand de Morcerf, pai de Albert), o qual irá se vingar de todos os traidores. Depois de possuído pelo "Gankutsuou", Dantes não tem piedade ou misericórdia de ninguém, nem mesmo da única mulher que um dia realmente amou. O roteiro fôra escrito de forma tão sublime que é impossível ficar cansado ou irritado com algum episódio, todos estão praticamente no mesmo nível, e mostra todo o talento da roteirista Natsuko Takahashi que, com uma ajuda incontável de Tomohiro Yamashita, faz aqui uma história que para sempre será lembrada. Afinal, reescrever de forma tão maravilhosa uma das obras mais aclamadas da literatura, em versão futurista, definitivamente não é para qualquer um.Chegamos na parte mais extraordinária desse magnífico anime: a animação e a direção de arte. Gankutsuou elevou ambas para um novo patamar. A animação é de uma originalidade sem precedentes. Em vários momentos, as roupas dos personagens chegam a refletir as luzes do ambiente, fantástico. A direção de arte merece todas as "rasgações de seda", nunca vi uma série para a TV com uma direção de arte tão soberba, tão inefável quanto essa. Os diretores de arte da série, You Sasaki e Yusuke Takeda, não apenas retratam a França futurista de forma sublime, mas criam jogos de luzes e sombras nunca vistos antes em uma série de TV. Ah, vale lembrar da belíssima parte sonora do anime, com uma abertura inovadora (e melancólica) e uma trilha instrumental triste e dolorida que só vem a somar para a série.Com episódios finais misturando, de forma estupenda, ódio, dor, melancolia, tristeza, paixão e esperança, "Gankutsuou", é um anime imperdível. Ah, a cena do episódio 18, na qual 2 "mechas" lutam entre si (sim, tem "mechas"!), é uma das mais dramáticas e doloridas cenas dos últimos anos. O final do anime é uma verdadeira homenagem (merecidíssima) a toda a equipe que trabalhou arduamente para fazer essa obra de arte da animação japonesa.
Só temos que bater palmas para toda a equipe do Gonzo que, mais uma vez, faz um anime para ficar na história da animação japonesa e por conseqüência, mundial.
Shenmue_GdA in AnimeHaus
Alternativos: Gankutsuou: The Count of Monte Cristo
Ano: 2004
Diretor: Mahiro Maeda
Estúdio: Gonzo
País: Japão
Episódios: 24
Duração: 24 min
Gênero: Aventura / Drama / Sci-Fi
É impossível começar a falar de Gankutsuou, sem mencionar a clássica obra da literatura, escrita por Alexandre Dumas, que o inspira. Obra essa conhecida como "O Conde de Monte Cristo" e que é, indubitavelmente um dos livros mais conhecidos da literatura universal. Essa obra-prima de Dumas, que se passa na França medieval, narra a história de um homem em busca de vingança, tomado pelo ódio que domina todo o seu corpo e alma, cuja vida só tem um sentido: destruir todos que foram responsáveis pela destruição de seus sonhos quando ainda jovem, e pelo sofrimento causado por uma prisão injusta e covarde.A partir dessa consagrada premissa, o elogiadíssimo diretor Mahiro Maeda (Second Renaissance -OVA- e Final Fantasy: Unlimited), ao lado dos profissionais excepcionais do maravilhoso estúdio Gonzo Digimation, reescreve a obra de Alexandre Dumas para um período futurista (aqui, o período já ultrapassa o ano 5.000 d.C), de forma sublime, magistral e, como de costume em obras do Gonzo, com uma "pitadinha" de originalidade no roteiro (em outras palavras: modifica a obra de Dumas, cria personagens que, no livro, não existem).Albert de Morcerf e seu grande amigo Franz d'Epinay saem em viagem pelo interior da França quando, "acidentalmente", esbarram em um sujeito misterioso. Tomado pelo tom sinistro e cativante do homem que acabaram de conhecer, os jovens amigos vão à procura de informações, e acabam por descobrir que esse indivíduo misterioso é conhecido como "O Conde de Monte Cristo", o qual, com o seu tom sedutor, logo seduz os jovens rapazes, em especial Albert.Albert fica totalmente encantado pelo conde e, sem hesitar, logo o convida para conhecer seu pai (Fernand de Morcerf) e sua mãe (Mercédès de Morcerf), em Paris. O conde aceita.É a partir daí que toda a história de Gankutsuou se desenrola, apresentando personagens realmente cativantes, como a meiga e bela Eugénie de Danglars (mulher pela qual Albert é apaixonado, mas que parece não entender tal sentimento), a sofredora e romântica Valentine de Villefort, a qual está prometida para o grande amigo de Albert, Franz. Os inescrupulosos Fernand de Morcerf, Edouard de Villefort e Baron Danglars. O idealista Maximilien Morrel, que apesar de sua classe social relativamente baixa, não vai desistir de brigar pelo amor de Valentine, cujo pai (Edouard de Villefort) quer que se case com o milionário Franz.
Mas quem realmente brilha no anime são os 2 personagens principais, Albert e "O Conde de Monte Cristo". O primeiro, com a sua sensibilidade aflorada para a sua idade (na série, ele tem 15 anos), sempre verossímil com os seus sentimentos, idealista e, até certo ponto, um "inocente romântico". Já com "O Conde", a Gonzo cria um dos personagens mais "conquistadores" dos últimos tempos. Não há como não se apegar a ele, o tom cativante que esse personagem possui é fora de série: por vezes sarcástico, por ora romântico. O Conde esconde personalidades assustadoras, as quais, com o passar da série, descobrimos (e nos assustamos) mas, mesmo assim, é um personagem que você levará na mente por um longo tempo.Com um dos roteiros mais fantásticos/alucinantes/dramáticos feito nos últimos anos, Gankutsuou narra de forma magnífica a história de um homem tomado pelo ódio que, para se livrar da prisão, na qual não agüentava mais viver, faz um pacto com o "espírito" Gankutsuou (O Conde de Monte Cristo), que lhe dará toda a sabedoria e dinheiro, em troca do seu corpo e alma, dominados pelo ódio e rancor. Esse homem não é ninguém menos que Edmond Dantes (que pensava ser o melhor amigo de Fernand de Morcerf, pai de Albert), o qual irá se vingar de todos os traidores. Depois de possuído pelo "Gankutsuou", Dantes não tem piedade ou misericórdia de ninguém, nem mesmo da única mulher que um dia realmente amou. O roteiro fôra escrito de forma tão sublime que é impossível ficar cansado ou irritado com algum episódio, todos estão praticamente no mesmo nível, e mostra todo o talento da roteirista Natsuko Takahashi que, com uma ajuda incontável de Tomohiro Yamashita, faz aqui uma história que para sempre será lembrada. Afinal, reescrever de forma tão maravilhosa uma das obras mais aclamadas da literatura, em versão futurista, definitivamente não é para qualquer um.Chegamos na parte mais extraordinária desse magnífico anime: a animação e a direção de arte. Gankutsuou elevou ambas para um novo patamar. A animação é de uma originalidade sem precedentes. Em vários momentos, as roupas dos personagens chegam a refletir as luzes do ambiente, fantástico. A direção de arte merece todas as "rasgações de seda", nunca vi uma série para a TV com uma direção de arte tão soberba, tão inefável quanto essa. Os diretores de arte da série, You Sasaki e Yusuke Takeda, não apenas retratam a França futurista de forma sublime, mas criam jogos de luzes e sombras nunca vistos antes em uma série de TV. Ah, vale lembrar da belíssima parte sonora do anime, com uma abertura inovadora (e melancólica) e uma trilha instrumental triste e dolorida que só vem a somar para a série.Com episódios finais misturando, de forma estupenda, ódio, dor, melancolia, tristeza, paixão e esperança, "Gankutsuou", é um anime imperdível. Ah, a cena do episódio 18, na qual 2 "mechas" lutam entre si (sim, tem "mechas"!), é uma das mais dramáticas e doloridas cenas dos últimos anos. O final do anime é uma verdadeira homenagem (merecidíssima) a toda a equipe que trabalhou arduamente para fazer essa obra de arte da animação japonesa.
Só temos que bater palmas para toda a equipe do Gonzo que, mais uma vez, faz um anime para ficar na história da animação japonesa e por conseqüência, mundial.
Shenmue_GdA in AnimeHaus
Death Note - Review
Nota: 93%
Ano: 2006
Diretor: Tetsuro Araki
Estúdio: Madhouse
País: Japão
Episódios: 37
Duração: 22 min
Gênero: Terror / Mistério
Definitivamente é uma grande responsabilidade escrever o Review de Death Note. Isso porque o anime alcançou uma grande projeção antes mesmo de ser lançado no Brasil, arrebanhando milhares de fãs, o que só tende a aumentar com o lançamento do mangá em território tupiniquim. Enfim, Death Note se tornou um fenômeno (rendendo inclusive adaptações live-action para os cinemas) principalmente por não ter tido receio de apresentar um enredo central polêmico.O que você faria se tivesse em mãos um caderno que lhe permitisse matar pessoas ao escrever seus nomes nele? Esse é o dilema inicial do protagonista Light (Raito) Yagami. E eis que o então melhor estudante de segundo grau do Japão, Yagami, decide usar o caderno para fazer do mundo um lugar melhor, iniciando seu processo de “purificação” dando fim a vida de diversos criminosos.Com o intuito de se fazer notar, Light faz todos os criminosos morrerem de forma semelhante pois, desse modo, a população perceberia se tratar da obra de um ser maior zelando por eles, que mais tarde acaba sendo chamado de Kira (variação em japonês da palavra *Killer). Porém, uma onda de assassinatos dessa natureza desperta o interesse do maior detetive do mundo, conhecido somente como “L”, o qual passa a tentar desvendar o que há por trás das misteriosas mortes.
Apesar de terem personalidades praticamente opostas (um é extrovertido e carismático, já o outro é introvertido e fanático por doces), tanto Light quanto “L” são extremamente inteligentes e precavidos, mas entendem que partir para ofensiva é a única forma de superar o adversário. E aí começa um eletrizante jogo de gato e rato entre essas duas mentes brilhantes.Esclarecido o tema principal, o maior mérito de Death Note é fugir completamente dos clichês, criando algo extremamente original. É impossível assistir ao anime e não ficar pensando nas questões morais por trás dos atos de Light Yagami, o que eventualmente te leva a tomar partido e torcer ou para Kira, ou para L.O anime é uma adaptação do mangá escrito por Tsugumi Ohba e ilustrado por Takeshi Obata. O estúdio responsável pela produção é a Madhouse, que tem no seu currículo excelentes animações como: Claymore, Boogiepop Phantom e Trigun. A qualidade da animação é impecável e conta com um traço que varia muito pouco ao longo da série, servindo como principal válvula para captar as mais profundas emoções dos personagens, o que demonstra todo o cuidado tomado pelos produtores. A trilha sonora também não deixa por menos e é um ingrediente a mais, fazendo da série um pacote completo e imperdível para qualquer fã de animação japonesa.
No entanto, com tantos elogios, vocês devem estar se perguntando: “Por que então não deu 100% para Death Note?” Bom, o maior mérito da série está no roteiro, mas é aí que jaz também seu maior problema. A partir da segunda metade do anime, perde-se um pouco o rumo, principalmente o clima que torna este thriller tão intenso, e seu brilho acaba se esvaindo. Porém, os episódios finais retomam a atmosfera inicial e ainda conseguem finalizar a obra com a chave de ouro que merece.
Sérgio Henrique (Sagaz) in AnimeHaus
Ano: 2006
Diretor: Tetsuro Araki
Estúdio: Madhouse
País: Japão
Episódios: 37
Duração: 22 min
Gênero: Terror / Mistério
Definitivamente é uma grande responsabilidade escrever o Review de Death Note. Isso porque o anime alcançou uma grande projeção antes mesmo de ser lançado no Brasil, arrebanhando milhares de fãs, o que só tende a aumentar com o lançamento do mangá em território tupiniquim. Enfim, Death Note se tornou um fenômeno (rendendo inclusive adaptações live-action para os cinemas) principalmente por não ter tido receio de apresentar um enredo central polêmico.O que você faria se tivesse em mãos um caderno que lhe permitisse matar pessoas ao escrever seus nomes nele? Esse é o dilema inicial do protagonista Light (Raito) Yagami. E eis que o então melhor estudante de segundo grau do Japão, Yagami, decide usar o caderno para fazer do mundo um lugar melhor, iniciando seu processo de “purificação” dando fim a vida de diversos criminosos.Com o intuito de se fazer notar, Light faz todos os criminosos morrerem de forma semelhante pois, desse modo, a população perceberia se tratar da obra de um ser maior zelando por eles, que mais tarde acaba sendo chamado de Kira (variação em japonês da palavra *Killer). Porém, uma onda de assassinatos dessa natureza desperta o interesse do maior detetive do mundo, conhecido somente como “L”, o qual passa a tentar desvendar o que há por trás das misteriosas mortes.
Apesar de terem personalidades praticamente opostas (um é extrovertido e carismático, já o outro é introvertido e fanático por doces), tanto Light quanto “L” são extremamente inteligentes e precavidos, mas entendem que partir para ofensiva é a única forma de superar o adversário. E aí começa um eletrizante jogo de gato e rato entre essas duas mentes brilhantes.Esclarecido o tema principal, o maior mérito de Death Note é fugir completamente dos clichês, criando algo extremamente original. É impossível assistir ao anime e não ficar pensando nas questões morais por trás dos atos de Light Yagami, o que eventualmente te leva a tomar partido e torcer ou para Kira, ou para L.O anime é uma adaptação do mangá escrito por Tsugumi Ohba e ilustrado por Takeshi Obata. O estúdio responsável pela produção é a Madhouse, que tem no seu currículo excelentes animações como: Claymore, Boogiepop Phantom e Trigun. A qualidade da animação é impecável e conta com um traço que varia muito pouco ao longo da série, servindo como principal válvula para captar as mais profundas emoções dos personagens, o que demonstra todo o cuidado tomado pelos produtores. A trilha sonora também não deixa por menos e é um ingrediente a mais, fazendo da série um pacote completo e imperdível para qualquer fã de animação japonesa.
No entanto, com tantos elogios, vocês devem estar se perguntando: “Por que então não deu 100% para Death Note?” Bom, o maior mérito da série está no roteiro, mas é aí que jaz também seu maior problema. A partir da segunda metade do anime, perde-se um pouco o rumo, principalmente o clima que torna este thriller tão intenso, e seu brilho acaba se esvaindo. Porém, os episódios finais retomam a atmosfera inicial e ainda conseguem finalizar a obra com a chave de ouro que merece.
Sérgio Henrique (Sagaz) in AnimeHaus
Boogiepop Phantom
Nota: 100%
Alternativos: Boogiepop Wa Warawanai, Boogiepop Never Laughs
Ano: 2000
Diretor: Takashi Watanabe
Estúdio: Madhouse
País: Japão
Episódios: 12
Duração: 22 min
Gênero: Terror / Adulto
Alternativos: Boogiepop Wa Warawanai, Boogiepop Never Laughs
Ano: 2000
Diretor: Takashi Watanabe
Estúdio: Madhouse
País: Japão
Episódios: 12
Duração: 22 min
Gênero: Terror / Adulto
"Masterpiece". Difícil pensar em outro adjetivo que sintetize, de maneira tão fiel quanto este, a obra-prima aqui em questão. Contudo, devo fazer uma ressalva antes de continuar a "review": este anime não é para qualquer um. Quem prefere sentar-se em frente à TV e assistir a uma pancadaria, sem ter que pensar muito ou se esforçar para entender uma história mais complexa, clique aqui.Bom, os que aqui chegaram, não me culpem por uma eventual queima de neurônios após assistir ao anime. Produzido em 2000 pela VAP e animado pela famosa Madhouse, sob a direção geral de Takashi Watanabe, BoogiePop Phantom foi ao ar no Japão pela primeira vez naquele mesmo ano, pela poderosa TV Tokyo.Devo dizer que não é nada fácil escrever, o que quer que seja, a respeito de uma obra como esta. A dificuldade já começa ao tentar definir seu gênero. A maioria a chama de suspense, alguns de terror, mas o gênero que parece melhor se encaixar é "psycho". Sim, como Lain e Evangelion, é de dar nós na mente. É imperativo prestar atenção em cada cena, pois um único detalhe perdido pode fazer falta no final.Outra coisa que requer grande concentração do otaku são os personagens. Diferente dos animes "povão", em BoogiePop não se encontrará personagens com cabelos coloridos, nomes chamativos ou roupas escandalosas. São pessoas comuns, com cabelos normais e fisionomias ordinárias, além de nomes tipicamente japoneses (o que tem o potencial de tornar as coisas tanto mais difíceis). Soma-se a isso, ainda, o fato de que quase todos têm dupla personalidade.O enredo é fascinante. Nos primeiros seis episódios, mais ou menos, temos histórias extremamente interessantes, porém, aparentemente, desconexas entre si. Mas na segunda metade do anime, com um brilhantismo espantoso, todas as histórias e personagens começam a se conectar e, juntamente com novos rostos, lugares e acontecimentos, formam uma teia primorosa, onde passado e presente misturam-se de maneira tão alucinante que não se sabe ao certo em que tempo se dão os acontecimentos.
Guilherme Merschmann in AnimeHaus
BoogiePop Phantom se passa num período que abrange os últimos cinco anos. No presente, um misterioso raio de luz, de alguma forma, desencadeia uma série de acontecimentos, aparentemente, inexplicáveis. Jovens começam, repentinamente, a desaparecer, e atribuem-se tais incidentes a uma lenda urbana, o BoogiePop. Mas quem é BoogiePop? Ele realmente existe? O que ele e o raio têm a ver com os acontecimentos ocorridos cinco anos atrás? O que esses jovens que estão desaparecendo têm de especial? Quem são Echoes e Mantícora? O que significa o estranho arco-íris que tem coberto o céu japonês após o raio? Felizmente, nesse caso, não basta assistir ao último episódio para obter essas respostas. È necessário assistir a cada cena, sem piscar, até o fim.A qualidade técnica de BoogiePop Phantom é de deixar perplexo. Com uma animação digna da Madhouse; traço, embora simples, bastante consistente e realista e uma trilha sonora excelente, com temas de abertura e encerramento excepcionais, no quesito técnico, também, esse anime encabeça os "rankings".O constante diálogo passado/presente contido nesta série é soberbo. Algumas cenas se repetem vezes e vezes, com cada nova repetição apresentando um novo fato, ou uma nova e reveladora perspectiva. Alguns episódios simplesmente ficam gravados na memória do telespectador, especialmente os iniciais. Impossível assistir a "Portraits in Darkness" (#2) e "My Fair Lady" (#4) e não ficar pasmo.Muitos de vocês já devem ter ouvido algum tipo de comparação entre BoogiePop Phantom e Lain (até mesmo a clássica cena das imagens se formando na xícara de café está presente em ambos). Em todo lugar ouvem-se comentários desse tipo. E é demasiadamente difícil estabelecer uma hierarquia entre estas duas obras-primas, de fato. Ambas beiram a perfeição, cada qual à sua maneira. A profundidade e complexidade dos roteiros são bastante parelhas. Mas BoogiePop se sobressai nos aspectos técnicos. Permeado, em seus 12 episódios, por um apanhado de ruídos ainda mais rico que os de Lain, temas musicais ainda mais espetaculares e uma animação ainda mais rica, num ambiente - acreditem - ainda mais sombrio e misterioso, falamos, realmente, de uma preciosidade.
Tenho consciência do quão penoso deve estar sendo ler essa "review". Falhei miseravelmente em conseguir apontar um único defeito neste anime. Não, não guardei nenhum para o último parágrafo para fazer uma surpresa. O fato é que estamos diante de uma série que não os possui. Isto é, se você, assim como eu, considera complexidade em excesso uma qualidade. Sendo assim, acredito que a nota não surpreenderá ninguém.OBS: Muita atenção nos personagens (e na música "Yuudachi", de Suga Shikao) que aparecem na abertura. Inicialmente, pode até parecer que não são importantes e foram escolhidos aleatoriamente para estarem lá, mas, no final, a importância deles se mostrará crucial.
Guilherme Merschmann in AnimeHaus
domingo, 23 de março de 2008
Hoje
quinta-feira, 20 de março de 2008
quarta-feira, 19 de março de 2008
Death Note
"The humam whose name is written in this note shall die."
Yagami Raito é um estudante brilhante que vive imerso em tédio, certo dia ele encontra um Death Note (Caderno da Morte), e a pessoa que tiver o nome escrito ali, morre imediatamente. Este Death Note foi jogado na terra propositalmente por Ryuuku, um Deus da morte que também estava entediado, pra saber o que um mero humano faria com o caderno.
Com o Death Note em mãos, Raito decide criar um Mundo perfeito, um Mundo sem crimes nem criminosos e, a partir do momento que criminosos do mundo todo começam a morrer, um a um, o legendário detetive "L" é convocado pelas autoridades para descobrir quem é o mistérioso assassino. Animes Shade
Tão bom que passou pra filme duas vezes!!
Yagami Raito é um estudante brilhante que vive imerso em tédio, certo dia ele encontra um Death Note (Caderno da Morte), e a pessoa que tiver o nome escrito ali, morre imediatamente. Este Death Note foi jogado na terra propositalmente por Ryuuku, um Deus da morte que também estava entediado, pra saber o que um mero humano faria com o caderno.
Com o Death Note em mãos, Raito decide criar um Mundo perfeito, um Mundo sem crimes nem criminosos e, a partir do momento que criminosos do mundo todo começam a morrer, um a um, o legendário detetive "L" é convocado pelas autoridades para descobrir quem é o mistérioso assassino. Animes Shade
Tão bom que passou pra filme duas vezes!!
terça-feira, 18 de março de 2008
Em Comum (2)
Blue Seed - Momiji Fujimiya
Ranma 1/2 - Ranma (female)
Neon Genesis Evangelion - Rei Ayami
Saber Marionette - Lime
Etiquetas:
anime,
Rumiko Takahashi,
seiyuu,
vídeos
Vejo, hoje, que
O escapar é-me impossivel.
Cercado, com destino já
Executado, em breve
Saborearei o leve cálice da perdição.
Aquele que clama pelo meu coração
Beija a face da morte e
Indica meu caminho, minha sorte.
Assim, percebe - Para Kira, sou,
Literalmente, a mira.
----------------------------------
Deuses, levem-me desta ilusão
Da porta desta prisão
Morte ser-me-à redenção.
----------------------------------
Só, espero minha hora.
Comem, aqueles que estão lá fora
Maças do pecado sob a aurora.
By Kira
Em Comum
O que há em comum entre estes 4 personagens? Tropecei na mesma voz tão naturalmente que eu acho que é coisa do destino!! lool XD
L - Death Note (2006)
Mort - Madagascar (Japanese Dub)
Daitokuji/Amnael - Yu-Gi-Oh! Duel Monsters GX (2004)
Artemis- Pretty Guardian Sailor Moon (2003)
Michael Parker - Beyblade (2001)
InuYasha - InuYasha (2000)
Usopp, Eyelashes - One Piece (1999)
Chuumon - Digimon Adventure (1999)
Tarou Yoshida - Fancy Lala (1998)
Flex - Silent Möbius TV (1988)
Kyle Broflovski - South Park (Japanese dub)
Crane Bahnsteik (The White Prince) - Cyber Team in Akihabara (1998)
Mort - Madagascar (Japanese Dub)
Daitokuji/Amnael - Yu-Gi-Oh! Duel Monsters GX (2004)
Artemis- Pretty Guardian Sailor Moon (2003)
Michael Parker - Beyblade (2001)
InuYasha - InuYasha (2000)
Usopp, Eyelashes - One Piece (1999)
Chuumon - Digimon Adventure (1999)
Tarou Yoshida - Fancy Lala (1998)
Flex - Silent Möbius TV (1988)
Kyle Broflovski - South Park (Japanese dub)
Crane Bahnsteik (The White Prince) - Cyber Team in Akihabara (1998)
Akashi Shirase - Saber Marionette J to X (1998)
Tōru (Todd Snap) - Pokémon (anime) (1997)
Shinichi Kudo (Jimmy Kudo) / Kaito Kid (Phantom Thief) - Detective Conan (Case Closed) (1996)
Ranma Saotome (male) - Ranma ½ (1989)
Tōru (Todd Snap) - Pokémon (anime) (1997)
Shinichi Kudo (Jimmy Kudo) / Kaito Kid (Phantom Thief) - Detective Conan (Case Closed) (1996)
Ranma Saotome (male) - Ranma ½ (1989)
Shester - Captain Tsubasa (1983)
Não são todas as séries que fez, pk a lista é enorme, mas é a lista de séries que conheço e que vi! Em negrito sao as que mais gosto, sendo "Death Note", "Inuyasha" e "Ranma 1/2" seguidas religiosamente!!
Etiquetas:
anime,
Death Note,
Rumiko Takahashi,
seiyuu,
vídeos
terça-feira, 4 de março de 2008
domingo, 2 de março de 2008
ST
There's a hole in the world like a great black pit and it's filled with people who are filled with shit! And the vermin of the world inhabit it!
Etiquetas:
filmes,
Johnny Depp,
Quotes,
Tim Burton
Subscrever:
Mensagens (Atom)